quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Uma nova caminhada começa agora!

Não consigo ir para frente sem antes resolver o que ficou para trás, tornando cada novo passo difícil, porém também mais promissor.


Uma nova caminhada começa agora!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Na miopia da vida

Na miopia da vida, vejo pessoas distorcidas, sentimentos embasados e não encontro óculos que corrijam a sociedade.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Desenhos

































































Noites de insônia

Pouco a pouco os pensamentos preenchem os travesseiros, o corpo que antes implorava por uma horizontal agora rejeita a idéia, inquietude, movimentos.

Um gole no branco leite em busca de um bocejo que seja, leitura para enganar o tempo, palavras colocadas em um papel amaçado.

Moleza, pálpebras pesadas ele chegou, mas o galo, esperto que é, foi mais rápido e cantou convidando o astro rei a se impor em mais um dia de labuta.

terça-feira, 19 de março de 2013

Hospício e Circo isso é FAMÍLIA.

Risadas, brigas, abraços, revolta, amor, ódio....tudo junto e misturado, mas família é isso um pouco de circo e hospício, mas o que importa mesmo é que cercado por muros ou embaixo de uma lona estão todos sempre unidos!!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Deficiências de personalidade


Será que existem óculos para visão distorcida? Ou talvez aparelho auditivo para surdez seletiva?

Seriam de grande valia, atualmente, nesta sociedade onde uma frase isolada, selecionada e retirada, de um contexto distorce todo um entendimento.

Mas enquanto não exista solução para essas deficiências de personalidade aprendemos a viver sucumbindo às manchetes e não ao texto.

Pena não existir mais o jornal Noticias Populares, pelo menos suas chamadas eram divertidas, é o que diria meu avô, que foi um dos maiores leitores. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sonho ou realidade?


Cresceu em uma cidade pequena do interior de São Paulo, nasceu em uma família humilde, seus pais trabalhadores do campo fizeram de tudo para que o único filho tivesse alimentação e educação, saiam antes do sol nascer e voltavam no final da tarde, após muita enxadada embaixo de sol e chuva.

Ate os seis anos de idade acompanhava os pais no trabalho, ficava embaixo de uma arvore brincando com brinquedos talhados em madeira pelo Pai, ao completar 7 entrou para escola, e lá conheceu sua paixão.

Foi na escola através dos livros, já nos primeiros dias coloriu palhaços, ligou os pontos com os acrobatas e depois aprendeu a ler com histórias de um antigo mágico.

Seu fascínio era tanto que aos oito anos convenceu os pais o levarem a um pequeno circo itinerante que estava na cidade, mesmo isso afetando as finanças para compra da comida daquele mês.

O pequeno circo itinerante baixou a lona e foi embora, e deste dia em diante, sua cabeça foi só o circo, aprendeu sozinho a fazer malabarismo, utilizava, pedras, frutas e tudo mais que pudesse jogar para cima, apresentou-se para todas as crianças da escola e da vizinhança, utilizava fuligem do fogão a lenha no rosto e amora na ponta do nariz como maquiagem, a velha bota do vizinho e roupas velhas com remendos dos primos mais velhos como figurino.

O tempo passou, entretanto seu fascínio para as artes circenses não, com 12 anos abandonou a escola para trabalhar com a enxada ajudando o pai, mas sabendo que o trabalho no campo era temporário.

Com 15 anos já fazia diversas acrobacias e truques com malabares, era sempre uma atração nas festas da cidade, onde ganhava um dinheirinho extra na praça. E foi dali que seu nome começou a ficar conhecido, em pouco tempo era contratado para animar eventos nas escolas, festas de criança e até mesmo de adulto, seus truques ficavam cada vez melhores.

Aos 17 anos abandonou o campo e foi para cidade, levou apenas uma mala com suas ferramentas de trabalho e um sonho na cabeça. Hospedou-se em uma velha pensão no centro e foi ganhar dinheiro fazendo seus espetáculos nas praças e ruas da cidade.

Em um fim de semana normal, uma emissora de televisão filmava algumas brincadeiras com artistas, bem próximo de onde normalmente se apresentava, um mundo de gente que não frequentava a praça estava lá para tentar seus 15 minutos de fama.

Aproveitando a oportunidade para faturar alguns trocados a mais, fez sua apresentação, um aglomerado de gente assistiu e aplaudiu como nunca, embebedado com o sucesso arriscou truques que nunca tinha apresentado, e que fizeram a plateia entrar em euforia.

Um dos artistas que participava da brincadeira achou estranho àquela aglomeração e foi verificar o que se passava, fascinado com a habilidade e domínio de palco daquele fez com que a emissora gravasse seu espetáculo e o entrevistasse.

Apadrinhado por um artista renomado e por sua aparição na televisão o garoto passou a treinar com os melhores do Brasil.

Demorou pouco para conquistar seu espaço, virou funcionário, e todos os fins de semana se apresentava com sua cara branca e seu nariz vermelho na sua tão sonhada tenda de circo.

E todos da cidade inclusive seus pais, vinham à cidade para presenciar seus espetáculos e ver que através de dedicação, perseverança e coragem, os sonhos podem se tornar realidade.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Promessas e amores passageiros


Já se passou um mês e praticamente todas as promessas de ano novo já se foram, acho que durou o tempo da bebedeira e ressaca de inicio de ano, dever ter queimado junto com os cigarros dentro do cinzeiro.

Agora chegando o carnaval, será que também teremos promessas? Não, não, apenas juras de amor de carnaval, sorrisos, amassos, beijos que se perdem na ressaca da quarta-feira de cinzas.

Mas esse é o inicio de ano padrão dos brasileiros, promessas e amores passageiros assim como janeiro e fevereiro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Serei este eu, eu?


No meio da quietude, uma ausência de som assossegadora, olhos passeando sem foco, uma mente com nuvens sobre o vento, e um calor reconfortante na pele.

Um momento único.

O eu no meio da mente em paz, o assustador eu no meio do nada, o frágil eu na maluquice escondida, o eu que fui que sou ou que procuro ser.

Serei este eu, eu?